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Coletes à prova de balas: A importância da produção 100% própria
protecta coletes
março 29, 2016

Coletes à prova de balas: A importância da produção 100% própria

Fonte: www.protecta.net.br | Publicado na Revista Blindagem e Segurança, edição 94

PRODUÇÃO 100% INTERNA É A CHAVE PARA O CONTROLE DE QUALIDADE

Produzir com qualidade, preço justo e gerar valor aos seus clientes são os grandes desafios da empresa responsável.

Na indústria de proteção pessoal isso é ainda mais relevante, afinal lidamos diariamente com a integridade física e proteção de vidas. Neste artigo divido com você, leitor, minha visão sobre o melhor processo para a produção de coletes à prova de balas e que gera um produto final de qualidade superior.

O primeiro passo para garantir a qualidade total dos coletes é a produção 100% própria. Ao gerir toda a produção, respondemos diretamente pela qualidade das matérias primas, equipamentos, equipe e testes.

Lado a lado, cada fase é acompanhada e testada. O fio de aramida se transforma em tecido e após sua impregnação e laminação se transforma em compostos que não descolam e que apresentam alta uniformidade de resistência balística.

Assim que fica pronta, cada nova amostra de painel segue para o laboratório próprio onde é submetida a exaustivos testes com diversos tipos de munição e, somente após preencher todos os requisitos de qualidade e certificações, é liberada para produção. Os painéis balísticos são cortados por processo totalmente computadorizado, o que garante maior precisão e economia, partindo então para a costura das capas e mais uma vez, o controle de qualidade. Essa sinergia entre as etapas não pode ser garantida quando há terceirização no processo.

Ao terceirizar, inegavelmente há perdas no controle da qualidade. Perde-se também em agilidade, pois a solicitação de ajustes será feita aos terceiros, que precisarão de tempo para implementá-los. Também há ganho de agilidade na adoção de novas tecnologias. Quando uma nova matéria prima, nova textura ou novo método produtivo é criado, quem produz tudo “dentro de casa” tem liberdade para a adoção das novas práticas, colocando rapidamente essas vantagens a serviço dos clientes. Outro ponto relevante é a uniformidade das peças. Com a utilização das mesmas matérias primas e insumos, o resultado final não apresenta diferenças de cores, padrões e até tamanhos.

Não é incomum ouvirmos casos de lotes que apresentavam costuras sem padrão, cores e grades diferentes, causando transtornos ao comprador, que passou a duvidar também do controle de qualidade balística do produto.

Infelizmente, o nível de informalidade no setor de blindagem ainda é representativo e, sem saber, muitos podem estar comprando produtos não aprovados, não certificados e o mais grave, não seguros.

Além das informações padrão que você já busca na hora de comprar coletes à prova de balas como o modelo, a indicação e o nível da blindagem, a partir de agora se informe também sobre o processo de produção. Isso faz toda diferença.

 

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